TOP 10 MELHORES FILMES DE 2015

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O ano está acabando e com ele vem TOP 10 para todo canto de tudo que for possível. E aqui não é diferente e como é cinema, então vamos falar dos 10 MELHORES FILMES DE 2015 que assisti. Considerei de acordo com as estreias nos cinemas brasileiros. Feliz ano novo à todos!



O filme parte da premissa o estudo do "teste de Turing", que determina se é ou não convincente a interação de uma máquina com um homem. Caleb (Domhnall Glesson) é contratado por Nathan (Oscar Isaac maravilhoso) para estudar a robô humanoide Ava (Alicia Vikander) e verificar através dos testes se ela de fato possui inteligência artificial, ao ponto de se passar por uma humana.
O longa tem um ritmo lento, mas uma direção controlada. Todos os enigmas que o telespectador observa, está sendo oferecido milimetricamente pelo diretor. Já a fotografia, o design de produção e a trilha sonora intensificam o roteiro claustrofóbico e futurista. O resultado é um dos filmes mais intrigantes do ano.
E não menos importante, temos Oscar Isaac arrasando no disco fever:





O Estúdio Ghibli nos concedeu mais uma de suas obras-primas este ano. A animação foi toda pintada e desenhada em papel e apenas pós-produzida em computadores. O que combinou com a história simplista de uma princesa nascida de um bambu, pertencente ao conto já conhecido no Japão.
Kaguya, desde brotinho até uma princesa importante, sempre quis algo além do poder e da pressão de ser uma monarca. Algo mais transcendente e puro, algo que a fizesse se sentir viva por completo. Ela sabia que era especial, sabia que tinha algo importante a fazer. Mas como iria buscar seus desejos?
A Estúdio Ghibli sabe nos reconfortar ao final dos seus filmes, mas não antes de dar uma enxurrada de sentimentos para digerir.



É uma pena que o grande filme brasileiro do ano já foi descartado pelo Oscar para concorrer a Melhor Filme Estrangeiro. Até porque o cinema brasileiro de grande circuito comercial geralmente erra, mas quando acerta nós temos a obrigação moral de torcer e vibrar para conseguir todos os méritos necessários.
A pernambucana Val (Regina Casé, numa atuação tão humana e incrível que chega ser assustador) trabalha há anos na casa de uma família de classe média alta para dar uma vida melhor a sua filha Jéssica (Camila Márdila). Então, sua filha vai até São Paulo para prestar vestibular e fica na casa onde sua mãe trabalha. O tom do longa vai ficando mais sério a medida que a chegada de Jéssica nos faz questionar, sendo patrão ou empregado, a nossa visão sobre desigualdade social. E é esse questionamento que fez o filme já ter seu lugar garantido nos clássicos brasileiros.



Esqueça Serena van der Woodsen (Gossip Girl) e pensa no grande papel da carreira de Blake Lively até então, Adaline.
Adaline Bowman nasceu na década de 20 e vive uma vida normal até sofrer um acidente de carro quase fatal se não fosse por um raio que a atinge, reanimando seu corpo e congelando sua idade atual, 29 anos, para sempre.
O fenômeno de nunca envelhecer a força tomar atitudes difíceis ao longo da vida, como abandonar sua filha ainda jovem e nunca estabelecer uma família por medo que seu segredo venha a tona.
Mas é óbvio que isso muda quando conhece Ellis (Michiel Huisman), que a concede uma relação especial com o passar do tempo. Mas ela não esperava que ele não só tiraria o fardo de viver sozinha, como também livraria ela de todos os traumas do passado.



Até que ponto um professor precisa chegar para explorar todo o potencial que ele enxerga no aluno?
Andrew Neiman (Miles Teller) é um estudante baterista de jazz do melhor conservatório de música dos Estados Unidos. O que ele não contava era que seu professor, Terence Fletcher (J.K. Simmons), fosse um sádico, desequilibrado e com métodos para lá de controversos.
Para quem gosta de jazz e música, este filme é um prato cheio. Mas além da temática, nós temos uma atuação digna ganhadora do Óscar de Melhor Ator Coadjuvante de J.K. Simmons, que brilha no filme de uma forma surpreendente nos fornecendo ao longo de 120 minutos pura adrenalina, êxtase e raiva. É um filme para sentimentos fortes, e Simmons e a trilha sonora só nos deixa respirar quando o longa acaba.



O "teste de Turing" que falei em Ex Machina é chamado assim graças ao homem que salvou milhares de pessoas na Segunda Guerra Mundial: Alan Turing.
Turing (Benedict Cumberbatch) decifrou, junto com sua equipe, a máquina Enigma usada pela Alemanha Nazista, causando indiretamente o fim da guerra. Ele foi a primeira pessoa a construir uma máquina de inteligência artificial, porém os dilemas de sua vida pessoal o fizeram a não ser tão reconhecido como merecia.
Apesar das suas conquistas, o Reino Unido não o poupou de tratamentos com hormônios e nem de uma castração química por ser homossexual.
O filme, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, baseado no livro "Alan Turing: o Enigma" tentou fazer jus a memória de um homem que mudou para sempre o destino da computação e de milhares de pessoas massacradas pela guerra.



O ano de 2015 foi realmente especial para o cinema. E dentre tantos lançamentos com grandes expectativas, a continuação da icônica saga Star Wars foi a mais alta. Justamente por isso, o filme tinha absolutamente tudo para dar errado, mas não deu.
Talvez seja pelo clima saudosista ao ver Hans Solo, Chewebacca, Princesa Leia e Luke Skywalker outra vez, talvez seja pelo acerto de escalar uma atriz promissora como protagonista, mas acima de tudo por conseguir não manchar uma história já conhecida, brincando com o passado da saga e dando um novo tom ao promissor desenrolar da nova geração Star Wars.
Não é atoa que o filme já bateu recordes de bilheteria e conseguiu despertar a curiosidade de tantas pessoas para assistir os antigos filmes da saga. E que venha o episódio VIII!



O atual vencedor do Oscar de Melhor Filme e de Melhor Direção, Birdman, é sem sombras de dúvidas um dos filmes que mais brinca com a frase "a arte imita a vida".
No passado, Riggan Thomson (Michael Keaton) fez muito sucesso interpretando o Batman, ops, o Birdman, um super-héroi que se tornou um ícone cultural. Tentando provar que seu talento é além, Thomson decide estrelar, dirigir e roteirizar uma peça de teatro na Broadway.
E o ator perfeito para viver esse filme é ou não é o Michael Keaton? Ele até então, injustamente só reconhecido por interpretar o Batman (Birdman, no filme) faz com que não tenhamos como fugir da comparação da ficção com a vida real o filme inteiro. Criticando a proliferação de blockbuster, criticando a maneira que os atores se vendem para reacender suas carreiras, criticando o que define uma arte ou não, o resultado da ficção foi mais amargo do que na vida real, já que Keaton conseguiu ser indicado como Melhor Ator no Oscar 2015.




Não tem como falar deste filme sem rasgar elogios! São tantos, que sinceramente nem sei por onde começar. Divertida Mente já foi mencionado no blog em 10 melhores filmes de animação, então me perdoe se eu for redundante.
A Pixar brincou com nossas emoções ao lançar seu filme mais contagiante e belo dos últimos 5 anos. Dentro da cabeça da menina Riley, vive as emoções: Alegria, Tristeza, Medo, Nojinho e Raiva. E todos eles desempenham um papel importante na vida da menina, sendo a líder Alegria a mais importante delas até então. Ao longo da trama vamos entendendo o sentido dessas emoções não só no cotidiano de Riley, mas no nosso próprio. A importância até mesmo da Tristeza e o que este sentimento trás de especial nas nossas vidas.
E pela sacada inteligente, sem nunca se levar a sério demais, a Pixar acertou em cheio e garantiu uma posição em qualquer lista de melhores filmes do ano.




A medalha de ouro daqui, e certamente de muitos blogs de cinema, é Mad Max: Estrada da Fúria. E sabem o por quê? Por ser a maior surpresa do cinema! Ninguém nunca imaginaria que este filme conseguiria ser tão bom, ao ponto de ser cogitado ao Oscar (sendo que a academia ignora os filmes de grande brilheteria mundial) e que superaria os outros três filmes do Mad Max já consagrados.
O Max da vez é interpretado por Tom Hardy, mas quem rouba a cena é a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron no melhor papel de sua carreira, e isso não é pouca coisa!). Ambos se veem fugindo dos capangas do Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), que carregam consigo as esposas do tal imortal.
O roteiro é simples: é uma perseguição do início ao fim. Mas a forma que é contada é que fez o filme ser especial como é. Com um toque feminista e com incríveis cenas de ação, Mad Max entrou de vez para os maiores clássicos já feitos até hoje.

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